segunda-feira, 18 de junho de 2012

Relações da forca: o historiador como policial e juiz, em Ginzburg

O texto que se segue não é precisamente uma resenha. É um comentário acerca da discussão levantada em Relações de força: história, retórica, prova. Livro no qual o historiador italiano Carlo Ginzburg critica os pesquisadores ligados à filosofia nietzschiana. Inicialmente vou apresentar as ideias gerais de Ginzburg nesta obra.

Caçoando dos genealogistas da história, o autor procura construir sua pesquisa através deste método de análise que alude o livro Genealogia da moral de Nietzsche, e que Foucault retomou em seus trabalhos sobre história. Não por acaso, os dois estão entre os alvos de Ginzburg. A lista negra contém ainda os nomes de Roland Barthes, Paul De Man, Jacques Derrida, Marcel Proust e, principalmente, o de Hayden White (marcado em negrito).

O que Ginzburg pretende comprovar é que retórica e prova não se excluem. Pelo contrário, segundo o autor o uso da retórica na escrita da história é o recurso mais realista que existe. Em sua “genealogia” ele remonta a Retórica de Aristóteles para dizer que o uso do discurso na “arte” do convencimento, através da filosofia aristotélica, não funciona do mesmo modo que o dos sofistas. Pois para Aristóteles a prova e a verdade constituem os fundamentos principais para a persuasão, enquanto, por outro lado, os sofistas procuravam convencer manipulando os afetos do interlocutor. Por exemplo, no livro Górgias de Platão, Sócrates denuncia a retórica como a arte de enganar, comparando-a a outras formas de "adulação". Cálicles, um personagem áspero que aparece no diálogo socrático e que defendia o domínio dos fracos pelos mais fortes conforme a lei natural, mostra que a retórica é apenas um modo de "amenizar ou disfarçar" a natureza (physis) através da lei (nomos). Para Ginzburg, Cálicles revela Nietzsche a ele mesmo. Contudo, ainda segundo Ginzburg, o filósofo alemão teria esquecido que a Retórica de Aristóteles rompeu com a explicação de Platão e com a utilização dos sofistas. Assim, o grego teria deixado uma definição de historiografia que possibilita sua legitimidade e utilidade na política: a) pode ser reconstruída a partir de rastros e indícios; b) implicam conexões necessárias (tecmeria) que possuem certeza; c) fora destas conexões naturais os historiadores se movem no âmbito do verossímil, nunca da certeza – mesmo que nos textos historiográficos essa distinção desapareça (p. 57-58).

O historiador italiano defende, portanto, que a retórica da tradição aristotélica tem nas provas seu conteúdo central, por isso o discurso histórico deve se basear nela. No entanto, o problema é que tanto a retórica, como a história mudaram seus sentidos após a leitura de Aristóteles feita por Cícero na Antiguidade (romana). A tradição aristotélica teria sido recuperada somente em 1440, quando através do contato com a obra de Quintiliano (um seguidor da retórica aristotélica), Lorenzo Valla escreveu Discurso sobre a falsa e enganadora doação de Constantino, com o objetivo de demonstrar a falsidade do documento que autorizava a doação de terras à Igreja, supostamente assinado pelo imperador Constantino no século IV. Neste escrito, conforme Ginzburg conta, Valla misturou diálogos “imaginários” com pesquisa séria e diálogos verdadeiros. Mas o importante foi que demonstrou empiricamente que o documento era falso, pois, ainda que usasse trópicos de persuasão, estes serviam ao propósito da verdade.

Num trecho curioso Ginzburg usa Momigliano para comparar o historiador a um policial e a um juiz: “Diferentemente de Munz, eu não fico aborrecido com o fato de que isso sugira uma semelhança com o trabalho de um policial (ou com um juiz)”. Ginzburg reitera: “Juízes e historiadores se associam pela preocupação com a definição dos fatos, no sentido mais amplo do termo, incluindo tudo o que se inscreve, de alguma forma, na realidade. [...] Juízes e historiadores estão vinculados pela busca de provas. A essa dupla convergência corresponde uma divergência em dois pontos fundamentais. Os juízes dão sentenças, os historiadores não; os juízes se ocupam apenas de eventos que implicam responsabilidades individuais, os historiadores não conhecem essa limitação” (p. 62).

A metralhadora retórica: Ginzburg sugere que o congresso realizado de 1966 em Baltimore foi o início dos ataques do "giro-linguístico" à narrativa histórica (mas se esqueceu de dizer que, pelo menos, desde Wittgenstein [1922] a filosofia já se mexia neste sentido). A proposta do evento era o progresso do estruturalismo francês ou seu sepultamento. Segundo o italiano, na ocasião uma reinterpretação de Nietzsche por Derrida possibilitou que este autor se libertasse do "niilismo triste, negativo e culpado"; isso teria sido usado, então, para o mesmo se autodesculpar do nazismo e dos crimes que cometera, utilizando a proposta do esquecimento - defendida pela filosofia "pequeno-burguesa" de Nietzsche. O mesmo teria servido a Paul De Mann, um "nazista duas caras". Entretanto o esquecimento não teria sido capaz de redimir a nietzschiana e feminista Sarah Kofman (na imagem) que, vivendo atormentada por sua infância judia, se suicidou no 150º aniversário de Nietzsche. A ironia é que, ao dizer que o problema dos críticos linguistas consiste em eles acharem não ser possível distinguir "juízo de fato" e "juízo de valor", Ginzburg acaba "acusando" a si mesmo, já que mistura tais juízos sobremaneira em sua obra.

Vamos ao que interessa! Se o historiador italiano queria mesmo fazer uma genealogia histórica, acredito que se esqueceu das características mais cabais para realizá-la. A pesquisa genealógica empreendida por Nietzsche quis descrever o "nascimento" de algo que se tornou naturalizado, isto é, a moral judaico-cristã. Por isso é justificado seu interesse em narrar a revolta dos escravos hebreus contra os egípcios, uma revolta baseada na inversão dos valores morais aristocráticos que existiam no período. Foucault, partindo do pressuposto nietzschiano segundo o qual a verdade é fruto de uma construção linguística e social que, pelas relações de poder, se impõe sobre outras, quis pesquisar como algumas verdades, que fundamentam a civilização ocidental moderna, foram construídas no e pelo "discurso" - conceito que não pode ser reduzido "a linguagem" e que se aproxima mais de "quadros formais através dos quais algo se torna enunciável e visível, se inscrevendo na realidade"). Ou seja, para remeter ao título de uma de suas obras, Foucault pretendeu descrever como se deu o pacto impossível das palavras com as coisas. Por isso, trata-se de não pesquisar “o saber” separado, como fez Ginzburg, mas entender sua relação direta com “o poder” que o afirma como verdade. Talvez Ginzburg teria feito um trabalho bem mais interessante se tivesse pesquisado como foi possível a institucionalização do saber histórico, diretamente atrelada a busca de verdade como função assumida de especialistas autorizados pelo Estado e por uma comunidade "aristocrática". Por outro lado, compreendo que se ele o fizesse denunciaria sua própria miséria humana. Parece, portanto, muito mais coerente proteger a corporação e a continuidade de uma série de coisas que sua genealogia ocultou.

A crítica de Ginzburg aos nietzschianos (se assim podemos chamá-los) está calcada num preceito moral que já acompanhava a retórica aristotélica. “Vocês são os maus, eu sou o bom. O que defendo é correto e verdadeiro, e vocês defendem a mentira”. O que fazer então? Mandar os mentirosos e impuros para o paredão, como faziam os "antigos juízes"? Afinal a noção de prova, tão cara a Ginzburg, usada no discurso do convencimento, estava atrelada a condição moral do próprio orador, como nos diz Aristóteles: “As provas de persuasão fornecidas pelo discurso podem ser de três espécies: umas residem no caráter moral do orador; outras, no modo como se dispõe o ouvinte; e outras, no próprio discurso, pelo que este demonstra ou parece demonstrar” (2005, p. 96). Esta pequena citação só "confirma" a tese de que a interpretação pode se sobrepor às fontes – que inclusive são também construídas por perspectivas. Ainda conforme nos diz Aristóteles, pelo modo como dispõe o ouvinte é possível convencê-lo pela emoção causada. Pois, foi exatamente o que fez Ginzburg com muitos historiadores que sequer leram White, mas o odeiam simplesmente porque lhes fizeram críticas a respeito da ingenuidade no manejo de algumas técnicas de seu ofício. Desse ressentimento brota uma disposição para somente dar ouvidos às críticas desonestas de Ginzburg a White.

Digo "desonestas" porque muitas das acusações são relativas a coisas que White não escreveu. Em "Todo mundo odeia o White", post que resenha um texto do autor, tento mostrar um pouco disso. Porém, é mais cômodo lermos apenas o Ginzburg e chamá-lo de erudito. A meu ver, o problema crucial deste debate, para além dos princípios filosóficos antagônicos de cada autor, está no uso da verdade que se faz e não em sua existência/negação. Saber que o holocausto existiu é uma coisa, agora se apoiar no genocídio para justificar a criação do Estado de Israel, por exemplo, é outra. Todos nós estamos carecas de saber (e o Foucault também) que os líderes israelenses fazem coisas tão desumanas contra os palestinos quanto os nazistas fizeram ao seu povo. Esse movimento nos mostra como funciona a relações de forças dos discursos e as relações de forca que atravessam o uso político de uma “verdade histórica”.

Referências:


ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2005.
GINZBURG, Carlo. Relações de força: história, retórica e prova. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
**Muitos pontos apresentados neste texto surgiram das discussões no grupo de estudos “Os malditos” na UFU.

7 comentários:

  1. O conceito de entimema, de Aristóteles, é bem mais complexo do que Ginzburg dá a ler. A ideia de entimema, quando comparada à de silogismo, é até tranquila de entender e passa exatamente por isso que o Munhoz explicou: por uma ou as duas premissas que apresenta não serem necessárias, mas prováveis. O problema, e é aí que o Ginzburg nem parece perceber, é que o conceito aristotélico de "prova" não se confunde com o de entimema. Antes, as provas são a construção técnica e entimemática do argumento por meio daquilo que os gregos chamavam de semeion, do que entendiam como eikos ou daquilo que nomeavam tekmerion. Estes dois conceitos, originalmente, aparecem até onde sabemos, no universo da Retórica, no livro Retórica à Alexandre, de Anaxímenes de Lâmpsaco, que é um pouco anterior à escrita do primeiro livro da Retórica de Aristóteles. Cada meio de comprovação (ou tipos de prova) dá, em Aristóteles, graus distintos de certeza. Dos três, o eikos (às vezes traduzido como a verossimilhança) é o menos seguro e o tekmerion, o mais. Acontece que a Retórica de Aristóteles é composta de três livros, escritos em épocas distintas e reunidos de maneira relativamente inorgânica. Os conceitos de prova e de entimema vão mudando ao longo dos livros II e III e, sobretudo no livro II, Aristóteles explorará dois tipos de prova relativamente pouco tratados no livro I, menos anagógico e mais "racional". Ginzburg não avança na conceituação de prova para além do livro I, da prova lógica por meio de semeion, tekmerion e eikos. Ignora deliberadamente a conceituação aristotélica das provas éticas e patéticas, que são cruciais, especialmente para os gêneros demonstrativo e deliberativo. Em suma, Ginzburg lê Aristóteles para encontrar nele alguma coisa que lembre o seu método indiciário, o que é muito pouco diante da complexidade do sistema aristotélico de retórica.

    Boa resenha, Munhoz. Há um dado curioso que talvez você não saiba. Originalmente, os textos que compõem o livro Relações de força são seminários que Ginzburg apresentou em Jerusalém, em homenagem a Menahem Stern, financiados pela Historical Society of Israel...

    Prof. Guilherme Luz - UFU (comentário original do facebook).

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  2. Perfeito, Guilherme. Eu só li o primeiro livro, porque afinal de contas vamos combinar, né....Aristóteles são para espíritos fortes, rs. Mas percebi que se o Ginzburg utiliza o materialismo contextualista para analisar a obra Górgias de Platão (sobre Socrátes) quando fala do antidemocratismo platônico com as crises e guerras atenienses (que eu concordo), de outro ele não analisa o Aristóteles - as intencionalidades (que eles tanto adoram falar), o caldo cultural (e moral) e as relações de força que envolviam a Retórica (para além dessa leitura rasa dos detalhes da obra).

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  3. Você fez a mesma coisa que você disse que o Guinzburg fez com Hayden White e companhia (i)limitada KKK. Brincadeiras a parte, não entendi direito as seguintes passagem do seu texto:1ª-"O que Ginzburg pretende comprovar é que retórica e prova não se excluem, pelo contrário, o uso da retórica na escrita da história é o recurso mais realista que existe".2ª-"Afinal a noção de prova, tão cara a Ginzburg, usada no discurso do convencimento estava atrelada a condição moral do próprio orador, como nos diz o próprio Aristóteles: “As provas de persuasão fornecidas pelo discurso podem ser de três espécies: umas residem no caráter moral do orador; outras, no modo como se dispõe o ouvinte; e outras, no próprio discurso, pelo que este demonstra ou parece demonstra” (2005, p. 96). Essa pequena citação só “confirma” a tese de que a interpretação pode se sobrepor às fontes – que inclusive são construídas por perspectivas também. Pelo modo como dispõe o ouvinte pode-se convencer pela emoção causada nos mesmos, ainda conforme Aristóteles". Para mim, não ficou suficientemente clara sua postura em relação a metodologia do Guinzbug. Quando fala que para ele prova e retórica não excluem talvez deveria especificar o que você entede pelo recurso mais realista que existe. Pois ele deixa suficientemente claro que se o conhecimento histórico é possível,uma vez que as fontes não seriam muros que obstruem nossa visão da realidade, premissa que ele atribui aos "céticos pós-modernos", estas também não seriam uma janela escancarada para para a realidade, que, em sua opinião seria o pressuposto dos "positivistas". Ou seja, estas permitiriam ao historiador construir sua versão possível e não necessária dos fatos. Isso nos leva a segunda parte que entedi: quando você fala dos recursos éticos ( enfase sobre sua própria moral) e patéticos ( enfase na disposição afetiva do auditório)na construção das provas você sugere que isso lhe basta para comprovar que interpretações sobrepõem aos fatos. Isso significa que Guinzburg não aceita o caráter propriamente epistemológico da narrativa que constroem o fato histórico? porque ele fala justamente o contrário. Parabéns pelo texto ficou mesmo muito bom!

    Thiago Lemos via facebook

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  4. Thiago do céu, são muitas questões. Nem meu trabalho de monografia vai gerar tantas, acredito. Mas olha só: a primeira parte do texto é uma resenha do Ginzburg, não tem opinião minha ainda (quer dizer, não diretamente). Quem diz que o uso da retórica é o discurso mais realista é o próprio Ginzburg (agora, com quais critérios ele divide, realidade/imaginação e verdade/ficção isso você tem que perguntar para ele).

    No segundo ponto eu quis contrabalancear o que ele disse com o que o Aristóteles disse sobre a retórica, não são os mesmos autores. Hora nenhuma Ginzburg fala da moral (ou boa reputação) para "fundamentar" ou credibilizar o discurso, embora isso apareça de maneira implícita.

    Pois é, essa citação de que as fontes não são janelas escancaradas nem obstruídas, mas são espelhos deformados é bem interessante. Eu não queria judiar mais do Ginzburg (adoro a literatura que ele escreve no Queijo e os Vermes), mas vamos lá! Primeiro, se ele acha que os espelhos estão deformados pressupõe que os espelhos não deformados existem para além da nossa observação, ou seja, acho que ele está mais atrasado do que Kant quando o alemão fala que a coisa-em-si é inacessível, de que o conhecimento e o acesso a ela só se dá por nossas percepções. Para os pós-estruturalistas nem importa se a coisa-em-si existe ou não, porque ela não existe num a priori, mas apenas depois de nossas percepções e experimentações da realidade que não são totalmente livres. Mas, Ginzburg quando fala do choque de culturas coloca que só alguns estão capacitados para "ler" essas realidades complexas. Ou seja, são os historiadores super-fodas (vanguarda intelectual?) os únicos capazes de retraduzir as deformações dos espelhos.

    Esse trecho sobre ético x patético ficou confuso, você não entendeu e misturou os autores novamente. Eu li e usei o Aristóteles para dar umas palmadinhas no Ginzburg. Quem fala do recurso aos afetos é o Aristóteles, autor que o italiano reivindica para fundamentar a noção de prova atrelada a retórica, mas essa prova está para além de uma "fonte" como bem mostrou o Guilherme ali em cima.

    Por último, embora meu texto tenha ficado mais agressivo do que o meu normal, não acho que fiz o mesmo que Ginzburg, nem chamei ele de fascista, criminoso e outros adjetivos que ele adora usar. Mas acho importante uma "dessacralização" do autor (como de outros - deixemos só o Agostinho ser santo, né?). E obrigado pelos comentários e elogios!

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  5. Bom, eu faria uma leitura diferente da imagem do espelho deformado. Em algum momento desse livro Guinzburg evoca as "Teses sobre o conceito de História" do Benjamin para falar da necessidade que o historiador tem escovar a história a contrapelo. Isso depende das questões que o historiador vai levantar evidentemente. Tomo como exemplo O Queijo e os Vermes. Neste trabalho, Guinzburg tenta reconstituir o trajeto de Menochio a partir dos autos que a Santa Inquisição construiu durante os sucessivos julgamentos contra o moleiro por causa de seus crimes contra a Igreja Católica. Se o Guinzburg não interrogasse esses autos, ele não teria conseguido mostrar nada mais do que um herege, uma imagem introduzida pelo espelho deformador dessa fonte construida pelos clérigos. Dai a necessidade de escovar essa fonte a contrapelo, surpreendendo-a como um testemunho que poderia, mesmo que involuntariamente, dizer algo bem mais interessante sobre a trajetória desse moleiro que construiu uma visão no mínimo instigante sobre a religião. Logo se essas fontes são espelhos deformados da realidade, o acesso ao passado de Menochio se torna possível não tal qual ele ocorreu, mas, como ele pode ter ocorrido, porque os indícios que essas fontes trazem são possíveis e não necessários. Isso sugere em minha opinião que a visão do historiador italiano passado se inscreve em um duplo registro: o referencial e o ficcional. Por isso não sei se ele tem a pretensão de buscar a coisa em si como você menciona. Essas questões não são levantadas por Foucault quando da sua pesquisa sobre Riviere, porque o objeto era outro. Como mostrou Guinzburg, ao Foucault interessava a exclusão e não o excluído, por isso essa metodologia não lhe parecia pertinente. Por isso, nem precisaria ter feito metade das críticas que fez ao filósofo francês.

    Thiago Lemos, via facebook.

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  6. Nossa gente... Parabéns para vocês que leram e compreenderam o livro, ainda estou lendo e sinceramente, muito complexo... Gosto muito da corrente história de Ginzburg, mas esse livro é tenso e o pior de tudo é que ainda tenho que apresentá-lo... rsrsrs
    Socorrooooo!!!!

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    1. É o que o livre pressupõe a leitura prévia de outros autores, "clássicos", como Nietzsche e Aristóteles. Mas é só continuar na trilha que você encontrará o desfecho, Rosiane. Abraços

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