tag:blogger.com,1999:blog-26028532931771240.post5785780145284577464..comments2024-01-07T08:11:48.409-08:00Comments on Tempos Safados: Passado, História, Historiografia e Teoria da HistóriaMunís Pedrohttp://www.blogger.com/profile/03285772013464968120noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-26028532931771240.post-50505437597992917082016-03-22T15:59:51.498-07:002016-03-22T15:59:51.498-07:00eueuAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-26028532931771240.post-8737281847312513992013-03-28T12:47:40.972-07:002013-03-28T12:47:40.972-07:00Creio que essa relação implícita é estabelecida pe...Creio que essa relação implícita é estabelecida pelo próprio White, embora eu não concorde, pois, pelo o que conheço, Foucault pouco ou nada fala de Dostoiévski mesmo tendo tanto insistido na potência da palavra literária (de Sade, de Baudelaire, de Mallarmé, de Proust e outros). Posso estar falando besteira, pelo meu desconhecimento do assunto, mas me parece que o termo relacionado entre Dostoiéviski e Foucault é o "niilismo", enquanto uma ausência na hierarquia de valores morais e éticos da qual pode-se partir para a "reinvenção de si". Nesse caso, a morte de Deus seria muito mais um símbolo da supressão de valores absolutos na modernidade, do que o mergulho no vazio, no nada e na impossibilidade de criar algum sentido (absurdista).<br /><br />Abraços!Munís Pedrohttps://www.blogger.com/profile/03285772013464968120noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-26028532931771240.post-78997113708792905852013-03-27T15:34:57.992-07:002013-03-27T15:34:57.992-07:00Talvez seja uma pergunta idiota, não tenha nada a ...Talvez seja uma pergunta idiota, não tenha nada a ver, mas li o teu texto do pós-estruturalismo e fiquei curioso, no texto tu citou uma obra do White, cujo o capítulo era Foucault decodificado: notas do subterrâneo, tem alguma coisa a ver com o romance do Dostoiévski? Fui ver a obra no google books e tem uma menção a ele:"Sade, Marx, Nietzsche e Freud são os quatros luminares dessa tradição crítica porque ensinaram, de uma forma ou de outra, o que Dostoiévski exprimiu em palavras que se formaram o clichê sancionador de tantos movimentos culturais modernos: se Deus está morto, tudo é permitido. Descobrir quais são os limites da liberdade desse clichê autoriza é o principal objetivo da crítica Absurdista". Se tiver, fiquei com curiosidade de entender qual relação. Raul Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/08280849986500688690noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-26028532931771240.post-23654251847920819582013-03-24T21:14:05.084-07:002013-03-24T21:14:05.084-07:00Raul,
para ser bem respondida, sua pergunta gerar...Raul,<br /><br />para ser bem respondida, sua pergunta geraria no mínimo umas dez páginas, rs. Mas vou tentar responder de uma maneira bem simplificada. O termo "Idade Clássica", ou Classicismo, é empregado por Foucault (pela primeira vez em História da Loucura) para designar o período compreendido entre o fim do Renascimento (final do século 16 e início do século 17) e a Revolução Burguesa (século 18). É o período de transição para a ordem capitalista na França. O termo não pode ser confundido com Antiguidade Clássica, que os historiadores usam para nomer o período europeu que vai mais ou menos do século 8 antes de Cristo até o século 5 depois de Cristo (sobretudo em Grécia e Roma). Mas chamar esse período (do séc. 16 ao 18) é um recorte específico do Foucault, alguns nomeiam essa fase de início da Modernidade ou de Primeira Modernidade - não há consenso.<br /><br />O pós-estruturalismo não é um recorte de tempo, mas um termo que pesquisadores utilizaram para nomear as teorias do conhecimento de determinados autores que pretendem romper com a filosofia do sujeito, a fenomenologia, a hermeneutica e, sobretudo, com o estruturalismo. Também não há um consenso sobre o termo. Toco no assunto num post aqui no blog: http://tempossafados.blogspot.com.br/2012/09/foucault-o-posestruturalismo-e-os.html<br /><br />Já "pós-modernidade" demarca a fase (depois das duas grandes guerras) de descrédito com as grandes narrativas da modernidade (metanarrativas) que queriam explicar tudo ou a descrença com as filosofias modernas recém-herdeiras do Iluminismo, que acreditavam que a "razão" nos levaria a um fim da história glorioso: a plena liberdade, igualdade e fraternidade. Pode designar também a era do capitalismo pós-industrial (ou capitalismo tardio) na qual a informação tornou-se tão importante quanto a produção material. Mas, é um dos termos de maior discussão na área de humanidades, muitos julgam (como eu) que a modernidade não acabou (se é que os critérios que a nomeiam são confiáveis). Por isso, alguns até dizem que a "pós-modernidade" não é uma ruptura com a modernidade, o que acaba deixando a expressão meio sem sentido, já que entendemos "pós" como um depois, óbvio. Agora, "pós-modernismo" é usado mais frequentemente nas áreas de artes e arquitetura para denomimar um certo estilo de composição do ramo, ou para "intitular" a posição de intelectuais que defendem uma ruptura com os modernistas. Trato um pouco do assunto no post sobre a dita "Historiografia Pós-Moderna" de Ankersmit e das reflexão de Lyotard sobre a ciência: http://tempossafados.blogspot.com.br/2013/02/o-desembaraco-da-ciencia-em-lyotard.html<br /><br />Como eu já havia sinalizado em posts anteriores, eu pretendo postar um texto que estabeleça as características e as diferenças entre Pós-Modernidade (Pó-Modernismo) e Pós-Estruturalismo. Com sua pergunta o ânimo está renovado para começar a pesquisa.<br /><br />Abraços!Munís Pedrohttps://www.blogger.com/profile/03285772013464968120noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-26028532931771240.post-90123597965343997522013-03-24T13:46:25.653-07:002013-03-24T13:46:25.653-07:00Eu gostaria de entender termos como pós-estrutural...Eu gostaria de entender termos como pós-estruturalismo, pós-modernismo, Idade Clássica. Qual o período cronológico de cada uma, suas características, o q marca a passagem de um período para outro.<br />Abraço.Raul Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/08280849986500688690noreply@blogger.com